sábado, 11 de junho de 2011

JEAN PIAGET

MÁRCIA BATISTA ,1B
A  APRESENTAÇÃO  SOBRE  JEAN PIAGET ,TROUXE-ME ENRIQUECIMENTO NO SENTIDO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO QUE MOSTRA UMA TEORIA  POR ETAPAS ,QUE PRESSUPÕE QUE OS SERES HUMANOS PASSAM  POR UMA SÉRIE DE MUDANÇAS ORDENADAS E PREVISÍVEIS .ENTRETANTO NA VISÃO DE PIAGET ,FICA  CLARO QUE  A EDUCAÇÃO DEVE POSSIBILITAR À  CRIANÇA UM  DESENVOLVIMENTO AMPLO E DINÂMICO. 
 PARABÉNS   AO  GRUPO ,GOSTEI MUITO.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Paulo Freire

adorei o trabalho de voces achei que esta bem explicado, entende-se o que o autor realmente quer passar na sua obra, a resenha na minha opinião esta bem definida e detalhada meninas voces estão de parabéns.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

PAULO FREIRE

Bibliográfia:
Paulo Régis Neves Freire, educador pernambucano, nasceu em 19/9/1921 na cidade do Recife. Foi alfabetizado pela mãe, que o ensina a escrever com pequenos galhos de árvore no quintal da casa da família. Com 10 anos de idade, a família mudou para a cidade de Jaboatão.
Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África. Pelo mesmo motivo, sofreu a perseguição do regime militar no Brasil (1964-1985), sendo preso e forçado ao exílio.

O educador apresentou uma síntese inovadora das mais importantes correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico. Essa visão foi aliada ao talento como escritor que o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos.

A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.
A carreira no Brasil foi interrompida pelo golpe militar de 31 de março de 1964. Acusado de subversão, ele passou 72 dias na prisão e, em seguida, partiu para o exílio. No Chile, trabalhou por cinco anos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária (ICIRA). Nesse período, escreveu o seu principal livro: Pedagogia do Oprimido (1968).

Em 1969, lecionou na Universidade de Harvard (Estados Unidos), e, na década de 1970, foi consultor do Conselho Mundial das Igrejas (CMI), em Genebra (Suíça). Nesse período, deu consultoria educacional a governos de países pobres, a maioria no continente africano, que viviam na época um processo de independência.

No final de 1971, Freire fez sua primeira visita a Zâmbia e Tanzânia. Em seguida, passou a ter uma participação mais significativa na educação de Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. E também influenciou as experiências de Angola e Moçambique.

Em 1980, depois de 16 anos de exílio, retornou ao Brasil, onde escreveu dois livros tidos como fundamentais em sua obra: Pedagogia da Esperança (1992) e À Sombra desta Mangueira (1995). Lecionou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em 1989, foi secretário de Educação no Município de São Paulo, sob a prefeitura de Luíza Erundina.

Freire teve cinco filhos com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira. Após a morte de sua primeira mulher, casou-se com uma ex-aluna, Ana Maria Araújo Freire. Com ela viveu até morrer, vítima de infarto, em São Paulo.

Doutor Honoris Causa por 27 universidades, Freire recebeu prêmios como: Educação para a Paz (das Nações Unidas, 1986) e Educador dos Continentes (da Organização dos Estados Americanos, 1992).

Texto adicional
Tempos de mobilização e conflito

Aula em Angicos, em 1963: 300 pessoas
alfabetizadas pelo método Paulo Freire em um mês. Foto: acervo fotográfico dos arquivos Paulo Freire do Instituto Paulo Freire
O ambiente político-cultural em que Paulo Freire elaborou suas idéias e começou a experimentá-las na prática foi o mesmo que formou outros intelectuais de primeira linha, como o economista Celso Furtado e o antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997). Todos eles despertaram intelectualmente para o Brasil no período iniciado pela revolução de 1930 e terminado com o golpe militar de 1964. A primeira data marca a retirada de cena da oligarquia cafeeira e a segunda, uma reação de força às contradições criadas por conflitos de interesses entre grandes grupos da sociedade. Durante esse intervalo de três décadas ocorreu uma mobilização inédita dos chamados setores populares, com o apoio engajado da maior parte da intelectualidade brasileira. Especialmente importante nesse processo foi a ação de grupos da Igreja Católica, uma inspiração que já marcara Freire desde casa (por influência da mãe). O Plano Nacional de Alfabetização do governo João Goulart, assumido pelo educador, se inseria no projeto populista do presidente e encontrava no Nordeste – onde metade da população de 30 milhões era analfabeta – um cenário de organização social crescente, exemplificado pela atuação das Ligas Camponesas em favor da reforma agrária. No exílio e, depois, de volta ao Brasil, Freire faria uma reflexão crítica sobre o período, tentando incorporá-la a sua teoria pedagógica.
Para pensar
Um conceito a que Paulo Freire deu a máxima importância, e que nem sempre é abordado pelos teóricos, é o de coerência. Para ele, não é possível adotar diretrizes pedagógicas de modo conseqüente sem que elas orientem a prática, até em seus aspectos mais corriqueiros. "As qualidades e virtudes são construídas por nós no esforço que nos impomos para diminuir a distância entre o que dizemos e fazemos", escreveu o educador. "Como, na verdade, posso eu continuar falando no respeito à dignidade do educando se o ironizo, se o discrimino, se o inibo com minha arrogância?" Você, professor, tem a preocupação de agir na escola de acordo com os princípios em que acredita? E costuma analisar as próprias atitudes sob esse ponto de vista?
Introdução
Neste livro Paulo Freire ressalta a nossa responsabilidade ética no exercício de nossa tarefa docente.O nosso preparo científico como professor deve coincidir com nossa retidão ética.
Ele enfatiza ser este livro esperançoso e otimista,onde ele nos mostra a não se acomodar diante das necessidades de mudar,pois o educando já possui uma história de vida,já traz de casa uma aprendizagem do seu dia a dia e isto não pode ser desconsiderado e o que cria várias possibilidades de aprendizagem na história do educando.
O livro apresenta três capítulos.São eles:
1º capítulo-Não há docência sem discência.
2º capítulo - Ensinar não é transferir conhecimento.
3º capítulo – Ensinar é uma especialidade humana.E é sobre o 3º capítulo que será feita nossa resenha crítica.

ENSINAR É A QUALIDADE DE FORMAR A PARTE ESSENCIAL E DAR EXISTÊNCIA A FORMAÇÃO .

ENSINAR EXIGE CONFIANÇA FAZER O MELHOR E PRÉ DISPOSIÇÃO PARA SE DOAR.
O PROFESSOR TEM QUE TER SEGURANÇA, AUTORIDADE DEMOCRÁTICA, FIRMEZA NO QUE ENSINAR, HUMILDE PARA DIZER QUE NÃO SABE, PARA NÃO DAR NENHUMA RESPOSTA NO CHUTE, POSSUIR CONHECIMENTO, DIZER COM HUMILDADE QUE VAI CONFERIR PARA NÃO MENTIR OU INVENTAR ASSUNTOS QUE NÃO SE TEM DOMINIO.
O PROFESSOR PRECISA SER HUMILDE, GENEROSO. O CARATER FORMADOR DO ESPAÇO PEDAGÓGICO É AUTENTICADO QUANDO O CLIMA DE RESPEITO NASCE DEVIDO AO INTROSAMENTO ENTRE A AUTORIDADE DOCENTE E AS LIBERDADES DOS ALUNOS SE ASSUMEM ETICAMENTE.
ENTENDO QUE A AUTORIDADE E O COMANDO DERIVADO DO AUTORITARISMO SÃO DIFERENTES E A REAÇÃO NEGATIVA POR PARTE DOS ALUNOS É RESULTADO DA FALTA DE CRIATIVIDADE DO EDUCADOR.
A LIBERDADE NÃO PODE FICAR DE LADO, MAS A AUTORIDADE TEM QUE EXISTIR COM DEMOCRACIA.
AUTORIDADE NÃO SIGNIFICA ESTAR DANDO SERMÃO TODA HORA, VOCE EXERCE ESSA AUTORIDADE COM SABEDORIA, COM RESPEITO SEM ARROGÂNCIA, SEM JULGAMENTO, SEM HUMILHAÇÕES, SEM CONOTAÇÕES PEJORATIVAS, PARA QUE NÃO OCORRA O RISCO DE PRATICAR O ACEDIO MORAL EM SALA DE AULA, E TER UM CLIMA DE REAL DISCIPLINA .
PAULO FREIRE FOI UM REVOLUCIONARIO NA EDUCAÇÃO, NÃO SÓ NO BRASIL MAS NO MUNDO.
PEDAGOGIA, SEU METODO DE ALFABETIZAÇÃO ALCANÇAVA PESSOAS HUMILDES, COLOCAVA O OPRIMIDO NA CONDIÇÃO DE SE LIBERTAR, USANDO PALAVRAS DE SUA REALIDADE .
PARA PAULO FREIRE, OS EDUCANDOS TERIAM O DIREITO DE REIVINDICAR, NÃO PODIA FICAR PARALIZADOS, NO SILENCIO, A EDUCAÇÃO É PARA TODOS, ELES TERIAM QUE SE DESPERTAR.
UMA PESSOA ALFABETIZADA PENSA DIFERENTE, O EDUCANDO COM ÉTICA PRECISA USAR SUA LIBERDADE, SABENDO-SE DOS RISCOS, PRECISA ASSUMIR SUAS AÇÕES. COM A AUTONOMIA, NOS TORNAMOS INDEPENDENTES PARA APRENDER O CONTEÚDO COM LIBERDADE, E RESPONSABILIDADE.
O ESSENCIAL ENTRE O EDUCADOR E EDUCANDO É APRENDER A AUTONOMIA = LIBERDADE MORAL OU INTELECTUAL.











ENSINAR EXIGE COMPROMISSO PESSOAL COM A ARTE DE EDUCAR.

O EDUCADOR ENQUANTO ENSINA NÃO PODE APRESENTAR-SE COMO MAIOR, POIS QUEM ENSINA APRENDE TAMBÉM. O EDUCADOR COLOCA SUAS EXPERIÊNCIAS, NO INTUITO DE VER TRANSFORMAÇÃO .
COMPETE AO EDUCADOR TER E MANTER O EQUILIBRIO EMOCIONAL EXERCITANDO A PACIENCIA PARA CONTRIBUIR COM UM AMBIENTE TRANQUILO E SADIO PARA A APRENDIZAGEM , CABE AO EDUCADOR RESPEITAR O DIREITO DO EDUCANDO E ESSE DIREITO CONSISTE NA LIBERDADE DE INDAGAR , DUVIDAR E CRITICAR.
O EDUCADOR DEVE SABER ESCUTAR, ISSO É TER AUTONOMIA , TEM QUE POSSUIR TAMBEM AFETIVIDADE, O PROFESSOR E ALUNO PRECISAM SABER QUE A POSTURA DELES É DIÁLOGICA, ABERTA E CURIOSA.
O EDUCADOR TEM QUE USAR SUA AUTORIDADE COM EXPERIENCIAS , NÃO PARA DESANIMAR O EDUCANDO, MAS O EDUCANDO INSTRUIDO SABERÁ SE DEFENDER DEIXANDO A IGNORÂNCIA, COM RELAÇÃO AO MUNDO AO SEU REDOR, ONDE A INJUSTIÇA,A DISCRIMINAÇÃO IMPERA.
ESINAR É COMPROMISSO, UM GESTO DO EDUCADOR PODE INFLUENCIAR MUITO NA VIDA DE UM EDUCANDO.
O METODO DE ALFABETIZAÇAO QUE PAULO FREIRE UTILIZOU, RECEBEU O NOME DO EDUCADOR (PAULO FREIRE).
O DISCURSO DE PAULO FREIRE ERA REVOLUCIONÁRIO, TEM BASE NO DIÁLOGO, NA HUMILDADE, NA CURIOSIDADE. PAULO FREIRE SE DEDICOU AOS ESFARRAPADOS DO MUNDO.
O JORNALISTA EDNEY SILVESTRE ENTREVISTANDO PAULO FREIRE DISSE: COMO VOCE GOTARIA DE SER LEMBRADO?
PAULO RESPONDE : “GOSTARIA DE SER LEMBRADO COMO UM SUJEITO QUE AMOU PROFUNDAMENTE O MUNDO AS PESSOAS E A VIDA”.

EDUCAR É TER PAIXÃO POR AQUILO QUE FAZ, É MUITO MAIS DO QUE UM SALÁRIO NO FINAL DO MÊS, ENSINAR É COMPROMISSO.

Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo.

A educação jamais é neutra, ela pode implicar tanto o esforço da reprodução da ideologia dominante quanto o seu desmascaramento. Ela não deve só repassar a matéria didaticamente, mas fazer com que os educadores abram os olhos e vejam o mundo que os rodeia. Pode-se afirmar, que a educação também é contraditória e envolve a dialética, e muitas vezes ela própria reproduz essa ideologia, etc. No entanto em determinado momento do tempo e do espaço, um desses fatores predomina aos demais,cabendo ao setor educacional intervir nas ações que considera de relevância para a sociedade, como um todo.
Os educadores devem abstrair-se da sua ignorância para escutar os educadores, sem tolí-los. Indica que há uma necessidade de mudanças na postura dos profissionais para enfim colaborar com a melhoria de condições e qualidade de vida, e assim desarticular qualquer forma de discriminação e injustiça, pois a educação é uma especificidade humana que intervém no mundo. Traça aspectos necessários aos educadores para dar oportunidade aos educadores de desenvolverem sua criatividade, o senso de crítica, respeito, e liberdade. É o da impossibilidade desunir o ensino dos conteúdos de formação ética dos educadores. De separar prática da teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao professor, de respeito aos alunos,ensinar de aprender. Demonstra que a pedagogia da autonomia deve estar centrada em experiências estimuladoras da decisão e responsabilidade. Critica as atividades consideradas anti-humanistas. Discute também sobre a intervenção da globalização que vem robustecendo a riqueza de uns poucos e verticalizando a pobreza de milhões. A preocupação com o lucro deixa a desejar as questões de ética e solidariedade humanas. Inclusive Paulo Freire cita que o desemprego no mundo não é uma fatalidade como muitos querem que acreditemos e sim o resultado de uma globalização da economia e de avanços tecnológicos, deixando de ser algo a serviço e bem estar do homem.

Ensinar exige liberdade e autoridade.

Nesta parte do livro foi discutida a questão sobre a autoridade e liberdade em sala de aula, como um professor pode lidar com estas questões sem ser autoritário demasiadamente e não ser libertino por demais.
Paulo Freire diz que o ideal é ser um professor democrático em sala de aula, que saiba dosar sua autoridade e ao mesmo tempo dar liberdade para que os alunos se desenvolvam em um clima que propiciem o direito e o respeito mútuo, que dê condições a se prosseguir na prática docente.
Há um relato de um jovem professor universitário democrático que teve de usar de sua autoridade para que se mantivessem as condições necessárias para uma boa qualidade de ensino-aprendizagem. Faz-se necessário o uso da autoridade ao chamar a atenção do aluno de outra sala que estava à porta atrapalhando com conversa paralela com um aluno de sua sala. Por isso o professor se questiona até quando se deve usar de sua autoridade e quando deve dar liberdade?
É de essencial e fundamental importância que o professor saiba diferenciar liberdade de ser licencioso. A liberdade envolve os seus próprios direitos e deveres e até quando a minha liberdade termina para que a liberdade do próximo seja garantida. Ela envolve e engloba vários fatores que seus alunos devem ter em mente para poderem fazer uso dela. Já ser licencioso é permitir transgressões de regras sem as devidas consequências cabíveis. Por isso o educador tem de estar bem preparado para lidar com estas questões em sala de aula, pois ser democrático envolve toda a vivência de mundo que você professor tem e as de seus alunos. É saber respeitar as diferenças sem extrapolar os limites éticos da liberdade.
Por isso Paulo Freire defende que para ser democrático o professor deve assumir seu papel independente de dar aulas em uma escola pública de periferia ou na melhor escola particular da cidade. É propiciar as condições necessárias para a prática docente e dar o seu melhor onde quer que esteja.
Para se ter liberdade e se proporcionar liberdade em sala de aula é uma questão de amadurecimento físico-social de cada um. O ser humano não nasce “pronto” com suas relações e formações psíquicas formadas em relação a um ser humano adulto. Cabe a nós professores, pais, cidadãos a dar condições para uma boa formação de caráter. O caráter veem de nossas escolhas tomadas no decorrer da vida e a consciência de que para cada escolha temos uma consequência que só ele será capaz de lidar com ela.
Tudo isso envolve no aluno ter a autonomia de fazer suas escolhas, mas nosso papel é de alertá-los sobre as consequências, mas não de influenciá-los em suas escolhas. Pois o Próprio Paulo Freire diz:
“...Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém...” (pg. 107).
Então para ser autônomo é um processo de amadurecimento que todos nós devemos passar e este processo não tem data marcada, ele depende de suas próprias experiências de tomadas de decisões e de responsabilidade sobre elas.

Ensinar exige tomada consciente de decisões.
Nesta parte o livro relata sobre a educação humana como um ato de intervenção no mundo. Intervenção esta que está ligada à formação do ser humano quanto ao caráter, relações sociais, economia, etc...
Comenta sobre a postura correta de um professor ao lidar com estas questões: de liberdade, direitos e deveres. Cabe ao professor nunca ter a política da neutralidade, ele deve assumir uma postura perante as relações sociais e políticas de sua sala e sociedade a que seus alunos estão inseridos.
Paulo Freire aqui comenta sobre o respeito mútuo entre educadores e escolas, educadores e seus educandos, o respeito sendo colocado à prova.
“... Lutar pelo direito que tenho de ser respeitado e pelo dever que tenho de reagir a quem me destratem...” (pg. 111 a 112).
Ter uma postura neutra é ser indiferente com os fatos e acontecimentos à sua volta causando uma sensação de descaso perante o ocorrido. Como muitos andam fazendo a política da hipocrisia e da injustiça o fato de “lavar as mãos”, segundo Paulo Freire é dar força e poder ao opressor.
Ainda mais que o próprio autor se coloca em uma postura de professor democrático e afirma que a educação jamais deve abandonar o saber motivador e sustentador de lutas.
“... se a educação não pode tudo, alguma coisa fundamental ela pode.” (pg. 112).
Pensando nisto tudo cabe a nós futuros professores e professores na ativa ter uma postura democrática em sala de aula, independentemente de sua classe social, lutar pela educação de qualidade à nossos alunos um direito dado à todos e um dever nosso de assegurar de que haja realmente uma luta democrática pelo saber.

Ensinar exige saber escutar

É tão necessário sabermos escutar quanto falar. Não é falando com os outros de cima para baixo como se fossemos donos da verdade que aprendemos escutar é sim escutando que aprendemos falar. O educador quando ouvinte aprende a difícil lição de transformar o discurso em uma gostosa conversão. A Liberdade de nos mover de arriscarmos vem sendo paralisada. O poder que não se vê da domesticação alienada está alcançando o excesso de formalidade da mente do corpo consciente de conformismo do indivíduo, a acomodação perante situações fatais. Esta posição é a da de quem, já se conformou com a situação a história deve ser vivida com determinancia e possibilidades. Não existe desta maneira mecânica de compreender a historia lugar para decisão humana. O amanha não é de forma alguma a imortalidade do hoje, as vezes é algo que tem que ser porque foi dito que assim seria, não ha como escolher e sim acomodar bem ao que está aí ou ao que está por vir. A globalização esta aí e ela reforça o poder da minoria e pisa, esmigalha e a presença dos dependentes tornando-os importantes. O ser humano é maior que o mecanismo que os reduzem. A proclamada morte da historia significa a morte de um sonho, daí brigamos pelo resgate da utopia de que a prática educativa humanaizante na ode ser constante. A morte da historia decreta a imobilidade ao ser humano. A desconsideração total pela formação integral do ser humano reduz a puro treino e fortalecem a autoridade de se falar de cima para baixo. O modo que se faz avaliação de alunos e professores vem se mostrando cada vês mais como discurso verticais. A posição que tomamos como professores e aluno crítico é de ficar contra avaliação. No processo da fala e da escuta a disciplina do silêncio deve ser com rigor. O sinal que o sujeito que fala sabe escutar é a demonstração de capacidade. E preciso saber que quem tem que dizer algo saiba ouvir. È importante acrescentar que tem o que dizer deve assumir o dever de motivar de lançar desafio a quem escuta. É intolerável que um educador seja autoritário ao ponto de comporta-se como dono da verdade. Ao contrário o educador democrático aprende a falar escutando. E fundamental o silencio no espaço da comunicação. A fala comunicante de alguém deve entrar no movimento no do seu pensamento transformando, se em linguagem. Nós mulheres e homens deveram ser capazes de compreender o mundo sobre o qual atuamos. Um grande problema que temos é a de como trabalhar a linguagem oral ou escrita no sentido de efetuar a comunicação. O educador deve ser capaz de provocar o educando para sua curiosidade. Na verdade o papel do professor é não ensinar conteúdo A ou B e sim que o aluno consiga compreender. Não é difícil compreender para isso o educando deve vencer suas dificuldades. Enfatizo que: ensinar não é transferir inteligência do objeto mais instigá-lo, é neste sentido que o sujeito compreende é escutando que aprendo falar. Escutar é obviamente algo além de possibilidades auditivas e sim a abertura para que o outro fale. Quando escuto eu me torno capaz de exercer o direito de discordar, ao contrario me preparo para me situar do ponto de vista das idéias. O bom educador fala e diz de sua posição com desenvoltura. Nossa prática pedagógica deve ser voltada ao saber escutar para o bem falar. Aceitar as diferenças e respeita é uma virtude. A humildade da entender que ninguém é superior a ninguém. O que a humildade não deve exigir de mim é que eu seja submisso á arrogância e a falta de tempero de quem desrespeita certamente que não me abater fisicamente com um jovem a quem não é necessária juntar robustez, nem por isso deve amesquinhar-me diante de seu desrespeito é preciso que eu assuma a minha impotência sem força o aluno o professor pode prejudicá-lo no processo de aprendizagem. Quando o aluno chega a escola traz uma visão e revela sua linguagem isto de certo modo constitui um obstáculo a experiência do conhecimento saber escutar não é igual a concordar com a leitura de mundo que p educando trás. Devemos respeitar sua leitura de mundo e procura moldá-la de maneira correta. O desrespeito ao modo é antidemocrático se comparado ao educador que não escutando o educando com ele não fala. Existe algo real e importante a ser discutido na reflexão sobre o respeito a leitura. A leitura de mundo revela a inteligência do mundo através da cultura e socialmente se formam. Revela também o trabalho individual de cada sujeito no processo de assimilação sobre a inteligência do mundo.
Uma das tarefas importantes da escola como um centro de conhecimento é trabalhar uma crítica inteligente e importante que a escola instigue a curiosidade do educando, por outro lado é preciso que o educando assuma o papel de produtor de sua própria inteligência. Quanto mais me capacito mais me afirmo como optidao para fazê-lo.
Ninguém pode conhecer por mim como não posso conhecer pelo aluno. Todo ensino de conteúdo se acha na posição de aprender que a partir de um determinado momento assume do objeto. Um professor autoritário que não houve seus alunos se fecha a esta aventura criadora. O ensino dos conteúdos criticamente realizado envolve a abertura ser tão errado a separação de pratica e teoria. O que se deve fazer é experimentar a unidade dinâmica entre ensino do conteúdo e o ensino do conteúdo e o ensino de que PE de como aprender è ensinando a matéria que ensino também como aprender e como ensinar.