quarta-feira, 1 de junho de 2011

7 – Imprensa Escolar
             Na sua época, Célestin Freinet usava o tipógrafo para a divulgação dos textos dos seus alunos, com os próprios alunos lidando com impressoras e tipos de impressão. Podendo ser um registro sobre aula das descobertas, uma entrevista, pesquisas entre outros. Na atualidade podem ser utilizados o computador e máquinas xerox.  A divulgação pode ser somente na escola ou também estender-se a amigos e familiares.
            O aluno compõe seus textos, permitindo assim que os enviem a outras escolas, a seus pais e aos demais membros da comunidade. A produção de um material impresso valoriza o registro do pensamento da criança.
            Além disso, o ato de imprimir um texto para ser lido por terceiros traz para este texto exigências de qualidade que, de outra forma pareceriam exigências infundadas e maçantes por parte do professor. O aluno fica responsável pela qualidade ortográfica ao mesmo tempo em que o expõe à necessidade de planejar graficamente o espaço dedicado ao texto decidindo, por exemplo, o tamanho dos tipos a serem utilizados em cada parte do texto e o local da página em que colocará cada informação.       
            Permite a interação regular entre as escolas e destas com as comunidades em que estão inseridas. É o jornal escolar que leva a produção literária e gráfica dos alunos a seus pais, a outras escolas, aos membros da comunidade, entre outros. Sua produção é feita de maneira cooperativa. O jornal é uma reunião de textos livres, realizados e impressos diariamente.


            Para o jornal, a criança “não escreve apenas o que interessa a ela; escreve aquilo que, nos seus pensamentos, nas suas observações, nos seus sentimentos e nos seus atos é susceptível de interessar os seus camaradas e de vir a interessar os seus correspondentes.” (Freinet, 1947:21).

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