terça-feira, 31 de maio de 2011

BIBLIOGRAFIA

         Morin,Edgar, 1921-
                    Os sete saberes necessários á educação do futuro / Edgar Morin ; tradução de
              Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya ; revisão técnica de Edgard de assis
              Carvalho. - São Paulo : Cortez ; Brasília,DF : UNESCO, 2000.

                    Título original: Les sept savoirs nécessaires á l' éducation du futur.
                     Bibliografia.
                     ISBN 85-249-0741-X (Cortez)

                     1. Educação- Filosofia 2. Educação - Finalidades e objetivos
                 3. Interdisciplinaridade e conhecimento 4. Interdisciplinaridade na educação
                  I. Título.

BIOGRAFIA DE EDGAR MORIN

Edgar Morin nasceu em 1921 em Paris. Seu nome verdadeiro é Edgar Nahoum. Fez os estudos universitários de História, Geografia e Direito na Sorbonne, onde se aproximou do Partido Comunista, ao qual se filiou m 1941. Teve papel ativo no movimento de resistência à ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Depois do fim da guerra, participou da ocupação da Alemanha. Em 1949, distanciou-se do PC, que o expulsou dois anos depois. Ingressou no Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), onde realizou um dos primeiros estudos etnológicos produzidos na França, sobre uma comunidade da região da Bretanha. Criou o Centro de Estudos de Comunicações de Massa e as revistas Arguments e Comunication. Em 1961 rodou o filme Crônica de um Verão em parceria com o documentarista Jean Rouch. Em seguida, fez uma série de viagens à América Latina. Em 1968 começou a lecionar na Universidade de Nanterre. Passou um ano no Instituto Salk de Estudos Biológicos em La Jolla, na Califórnia, onde acompanhou descobertas da genética. Redigiu em 1994, com o semiólogo português Lima de Freitas e o físico romeno Basarab Nicolescu, um manifesto a favor da transdisciplinaridade. Em 1998, promoveu, com o governo francês, jornadas temáticas que originaram o livro A Religação dos Saberes. Em 2002, a Justiça o condenou por difamação racial devido a um artigo no qual dizia que "os judeus, que foram vítimas de uma ordem impiedosa, impõem sua ordem impiedosa aos palestinos". Morin, que é judeu, pagou 1 euro como pena simbólica. Ainda diretor de pesquisas no CNRS, ele é doutor honoris causa em universidades de vários países e presidente da Associação para o Pensamento Complexo.




 

ENSINAR A CONDIÇÃO HUMANA

          
        O que se espera da educação do futuro é, que esta seja plena, na condição humana, que as ciências com todas as suas fragmentações venham contribuir para que o ser humano tenha plena consciência de sua complexidade comum perante aos outros seres humanos. 

ENRAIZAMENTO / DESENRAIZAMENTO DO SER HUMANO

        Para uma educação futura, devemos nos centralizar na condição humana e nos conhecer.O conhecimento deve ter seu objetivo, deve ser questionador para que assim tenhamos consciência da nossa posição no mundo.Todo conhecimento deve ter bases sólidas, ou seja, argumentos comprovados e atos, para que possa ser utilizado como ponto de partida rumo á novos saberes.




A CONDIÇÃO COSMICA

       Neste contexto, ou seja, na busca de um conhecimento verdadeiro epistemológico, e não fargmentado é que se faz importante uma mudança na forma de olhar o homem e suas produções.
        É necessário que se desenvolva uma consciência coletiva que nos permite entender todos os homens como um componente do conjunto humanidade, ainda que esses componentes tenham características, costumes e soluções diversas.

A CONDIÇÃO FÍSICA

        Uma das idéias que sevem ser ponto de partida para essa concepção da educação, é a de que o homem esta ligado ao planeta de uma forma física, e a todo universo por conta de nossa capacidade de transceder a matéria.Somente com o desenvolvimento desta consciência coletiva é que poderemos falar em uma educação realmente transformadora.








A CONDIÇÃO TERRESTRE

        Fazemos parte do verdadeiro cosmo com bilhões de galáxias e estrelas.
         Estamos inseridos ao destino cósmico, sendo o planeta terra, satélite so sol, somos um pequeno astro entre bilhões de estrelas, portanto como seres vivos deste planeta, nossa dependência é vital da biosfera terrestre.
         "Somos a um só tempo seres cósmicos e terrestres",ou seja, é preciso conhecer melhor o ser humano e situá-lo no universo e não separá-lo dele.






A CONDIÇÃO HUMANA

           Dentro de um todo, a condição humana, é uma das mais complexas unidades, assim como a sociedade.Nosso modo biológico, psíquico, social, afetivo e racional é único.
        Devido a nossa mente, tornamo-nos estranhos a conceitos cosmopolita, devido a nossa condição humana, individualista nossa consciência somos estranhos ao que nos parece íntimo.
         Nosso modo de pensar, nossa consciência fazem-nos pensar e reconhecermos nosso mundo físico, mas distanciamo-nos dele.
         Nós humanos somos singulares em toda unidade, possivelmente em todo cosmo, com seus mistérios, suas dúvidas , morre no fundo da natureza humana.A natureza humana não poderia ser desconhecida, entendida somente a partir do cosmo, do ponto de vista físico, da biologia, da psicologia.
         A mente humana é ilimitada em sua capacidade da criação, adapta-se as mais diversas circunstâncias, cometendo erros, iludindo-se por mais que seja provados conceitos acertados, sempre tem um erro de ilusão.
         A educação é fundamental para corrigir conceitos, teorias, ponto de vista.
          No mundo humano, com o desenvolvimento da inteligência é inseparável o mundo da afetividade, da curiosidade, da paixão, o que desperta a pesquisa científica ou filosófica.






         

O HUMANO DO HUMANO

                                   Unidualidade

        O homem se desenvolveu de forma surpreendente, com seus erros e seus acertos, seus defeitos e qualidades, colocando todos os seus sentimentos á prova.É um ser muito inteligente, e conservador, principalmente pela sua cultura, pois ela influencia no seu comportamento e seu modo de ser.

O CIRCUITO CÉREBRO / MENTE/ CULTURA

          O ser humano se realiza somente pela cultura.Sem o pensamento humano não haveria cultura, pois o cérebro humano é dotado de competência para agir, saber e aprender.A mente humana é uma criação que emerge e se afirma na relação cérebro-cultura.
         Com o surgimento da mente, ela coloca-se no funcionamento cerebral e tem efeito sobre ele.Há portanto um conjunto de três unidades em contorno entre o cérebro, a mente e a cultura, um se faz necessário ao outro.
         A mente é o surgimento do cérebro, que faz nascer a cultura, um não existe sem o outro.









O CIRCUITO / RAZÃO / PULSÃO

        O ser humano é mente, cérebro e cultura, através destas três instâncias é que a complexidade humana integra com a sua animalidade, o humano tem em seu cérebro a genética dos répteis, primatas e mamíferos a sua racionalidade influi na sua educação podendo assim modificá-lo,mas não á ponto de mudá-lo totalmente não obtendo o poder total, mas podendo sim ser dominado pela sua afetividade e pulsão.



O CIRCUITO INDIVÍDUO / SOCIEDADE / ESPÉCIE

           Somos produtos do processo de reprodução da espécie humana, feitas por dois indivíduos.Dessa interação entre os dois, surge a sociedade e sua cultura.
        Nessa trindade, um vive para o outro, afim de manter a espécie.Pois é a cultura que realiza o indivíduo, e as interações com os outros perpetuam sua cultura e a organização na socidade. 

UNITAS MULTIPLEX: UNIDADE E DIVERSIDADE

       A educação do futuro deve compreender que os seres humanos são diferentes, únicos.Não só no sentido biológico como também na maneira de pensar, agir, entender.E que vivem em sociedades com(culturas diversas) diversas culturas.Na educação, isso deve ser considerado, e esclarecido em todas as esferas.

               


A ESFERA INDIVIDUAL

       Todo ser humano tem suas características individuais que os torna único, diferenciado uns dos outros, tanto fisiológicos como metais.Mas também, tem seus pontos em comun com os demais em geral.

A ESFERA SOCIAL

           No meio da sociedade, existe a unidade e a diversidade das línguas, varia de acordo com as regiões.Em todas as regiões fala-se a mesma língua, mas com diferentes sotaques.
       Cada um de nós temos uma linguagem cultural para que sejamos compreendidos quando falamos.

DIVERSIDADE CULTURAL E PLURALIDADE DOS INDIVÍDUOS

        O ser humano é ao mesmo tempo singular e múltiplo, todo ser humano trás em si o cosmo, ou seja, trás em si o universo e a totalidade das coisas que nele existe.Mesmo aquele ser mais fechado trás em si multiplicidade interior, diferentes personalidades, e diferentes culturas.A cultura mantém a identidade humana naquilo que tem de específico, as diferenças que existem entre o ser humano, tais como: a linguagem, as danças e a maneira de ser.



segunda-feira, 30 de maio de 2011

SAPIENS / DEMENS

       O ser humano é capaz de ser e fazer várias coisas ao mesmo tempo,tenta equilibrar o seu emocional e as suas fantasias.Algumas vezes tenta manter os pés no chão, em outras se entrega de corpo e alma a um sentimento.Ele é intenso, é verdadeiro no que sente, e no que faz.
        A maioria das vezes, o homem foge do racional, para expôr seu lado de ilusões e crenças. Mas logo é obrigado pela natureza a fixar os pés no chão e voltar á realidade.
        Suas crenças, não se resumem apenas em religião e sim em conhecimentos profundos.

O HOMO COMPLEXUS

           O homem é uma mistura de tudo, ser infantil, neurótico, delirante, racional e irracional, capaz de medir e desmedido, pode ser sério e calculista, sorrir, chorar e ansioso, gozador, ébrio, extático e violento ou cheio de ternura, cheio de amor ou ainda ódio, reconhece o real ou é invadido pelo imaginário, duvida dos deuses e critica as idéias.
        A educação tem que mostrar e ilustrar o ser humano de diversas faces o fim do ser humano, o destino da espécie humana o destino individual, social histórico todos juntos e não se separam.










                            

sábado, 28 de maio de 2011

Biografia


Henri Wallon, nasceu em 15 de Junho de 1879 em Paris. Tornou-se bem conhecido por seu trabalho científico sobre Psicologia do Desenvolvimento, devotado principalmente á infância, em que assume uma postura notadamente interacionista, e por sua atuação política e posicionamento marxista. Por sua formação, ocupou os postos mais altos do mundo universitário francês, em que liderou uma intensa atividade de pesquisa.
Ao longo de sua vida foi sempre muito explícita sua aproximação com a educação. Aos 23 anos, em 1902 formou-se em Filosofia pela Escola Normal Superior, e em 1908 formou-se em Medicina. Em 1925, criou um laboratório de psicologia biológica da criança. Quatro anos mais tarde, tornou-se professor da Universidade Sarbonne e vice-presidente do Grupo Francês de Educação Nova - instituição que ajudou a revolucionar o sistema de ensino daquele país e da qual foi presidente de 1946 até morrer, também em Paris, em 1962. Ao longo de toda vida, dedicou-se a conhecer a infância e os caminhos da inteligência nas crianças.
Militante de esquerda participou das forças de resistência contra Adolf Hitler. 
Coordenou o projeto Reforma do Ensino, conhecido como Langevin - Wallon - conjunto de propostas equivalente a nossa Lei de Diretrizes e Bases. Em 1948, lançou a revista Enface, que serviria de plataforma de novas idéias no mundo da educação e que rapidamente se transformou numa espécie de bíblia para pesquisadores e professores. Seu primeiro trabalho foi "Delírio de perseguição" que foi publicado em 1909. E seu último livro "As origens do pensamente na criança" foi publicado em 1945.


Vamos Brincar?


Nossa vida começa ao nascermos e assim temos as fases de criança, adolescência, jovem e velhice. Mas o ponto que vamos analisar é a fase de quando nós somos crianças, ou seja, quando nós só “brincamos com a vida”.

Existem etapas (estágios) onde as brincadeiras são divididas: brincadeiras funcionais, brincadeiras de ficção, brincadeiras de aquisição, brincadeiras de fabricação.





Brincadeiras


Ser criança é brincar, não importa a classe social, o tipo de brincadeiras ou brinquedo, pois a imaginação vai muito além, onde a brincadeira pode partir de várias formas e tipos. O importante mesmo é brincar. A brincadeira começa quando nós somos apenas bebês. A brincadeira é estender é encolher os braços, agitar os dedos, tocar objetos, produzir sons. Nessa fase vemos que com coisas tão singelas pode-se formar uma brincadeira.




Depois dessa fase vem a brincadeira de faz de conta, ao reproduzidos o que a criança observa ao seu redor e movido pela imaginação, ou seja, brincar de boneca sendo a boneca de verdade para a criança.
Na sua inocência, onde o mundo da brincadeira faz com que crianças do mundo inteiro tenham o momento de brincar.





Temos também a fase de aquisição onde as crianças adoram ouvir histórias, assistir desenhos. A criança passa a se esforçar para compreender determinadas brincadeiras.
Nas brincadeiras de fabricação, ela se diverte em juntar, combinar os objetos entre si e criar novos de acordo com o gosto dela.
Cada uma dessas etapas é maçada principalmente pelas diversas atividades que parecem tomar conta da criança.











O brincar assimila ao que é o jogo dos adultos. É diferido no menino e na menina, apresentando suas características ao papel que se espera de cada um deles.
A trapaça muito freqüente também levanta a questão do sucesso, a criança se diverte com sua livre imaginação, com a credulidade cúmplice que às vezes encontra no adulto. A criança repete nas brincadeiras o que acabou de viver, e, imita de acordo com os adultos ao ser redor.
Não importa o brinquedo nem a brincadeira o importante é brincar.

aí Vamos Brinca?






Bibliografia

Wallon, Henri

A evolução psicológica da criança / Henri Wallon; com introdução de Êmile Jalley; tradução Claudia Berliner; revisão técnica Izabel Galvão. – São Paulo: Martins Fontes, 2007. – (Coleção psicológica e pedagogia)
Título Original: L´evolution psychologique de I’enfant.
ISBN 978-85-336-2314-9

  1. Psicologia infantil I. Jalley, Émile. II Título. III Série.


Traduçãο:
CLAUDIA BERLINER




sexta-feira, 27 de maio de 2011

LEV SEMENOVITCH VYGOTSKY



Lev Semenovich Vygotsky (1896 - 1934) fez seus estudos na Universidade de Moscou para tornar-se professor de literatura. O objetivo de suas pesquisas iniciais foi criação artística.
Foi só a partir de 1924 que sua carreira mudou drasticamente, passando Vygotsky a dedicar-se a psicologia evolutiva, educação e psicopatologia. A partir daí ele concentrou-se nessas área e produziu obras em ritmo intenso até sua morte prematura em 1934, devido a tuberculose. Devido a vários fatores,inclusive a tensão política entre os Estados Unidos e a União Soviética após a última guerra, o trabalho de Vygotsky permaneceu desconhecido a grande parte do mundo ocidental durante décadas. Quando a Guerra Fria acabou, este incrível patrimônio de conhecimento deixado por Vygotsky começou a ser revelado. O nome de Vygotsky hoje dificilmente deixa de aparecer em qualquer discussão séria sobre processos de aprendizado.

BIBLIOGRAFIA





VYGOTSKY, L. - Pensamento e linguagem. SP, Martins Fontes, 1988.


VYGOTSKY, Leontiev, Luria. - Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. SP, Icone, 1988.


VYGOTSKY, L. - A formação social da mente. SP, Martins Fontes, 1987.

DESENVOLVIMENTO E APRENDIZADO


Os temas centrais dos trabalhos de Vygotsky são o aprendizado, o desenvolvimento humano e as relações entre desenvolvimento e aprendizado.
Ele busca compreender a origem e o desenvolvimento dos processos psicológicos ao longo da historia da espécie humana e da individual, esse processo é chamado de abordagem genética.
Vygotsky não conseguiu formular uma concepção do desenvolvimento humano estrutural para que pudéssemos interpretar o processo de construção psicológica do nascimento até a idade adulta. Para ele o aprendizado está relacionado com o desenvolvimento desde o nascimento da criança, e é ele que possibilita o despertar de processos internos de desenvolvimento que não fosse o contato do individuo com o ambiente cultural.

VIDA BREVE E OBRA

O CONCEITO DE ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL


Desenvolvimento de uma criança entenda por observar e acompanhar seu desempenho e suas atividades, sendo assim podemos observar em que grau de desenvolvimento está. Quando consegue fazer algumas tarefas sozinhos como andar, amarrar sapatos e construir cubos de diversos tamanhos. Acho que é muito importante o auxilio de um adulto ou uma criança já mais desenvolvida dar orientações a uma criança menos desenvolvida em sua tarefa. Com isso também podemos testar seu potencial, isto é sua capacidade observando e auxiliando é claro que cada criança dentro de sua idade e desenvolvimento.
O ambiente onde essa criança convive também tem influencias interfere em seu desenvolvimento, potencial e funções psicológicas e isso é importante para o processo de construção do ser psicológico individual.
É ai onde entra a zona de desenvolvimento proximal, desenvolver as tarefas sozinhas independentes e também com a ajuda de adultos, ou companheiros mais capazes.
Aos poucos a criança vai amadurecendo e alcançando seu desenvolvimento real, seu psicológico vai aos poucos se transformando e assim vai conseguindo fazer as atividades sozinhas, seu psicológico em desenvolvimento desperta a aprendizado aquelas funções que ainda não amadureceram.
A criança já nasce com todas essas funções nela, só tem que aos poucos conforme sua idade e amadurecimento desenvolver cada uma dela com habilidade que ganhará isso com a ajuda de um adulto.


A escola é também um elemento central de desenvolvimento ensino aprendizado é um nível de desenvolvimento real. A intervenção de outras pessoas e de professores é fundamental para seu desenvolvimento. A imitação também acho que é importante para a criança, pois assim ela cria algo novo a partir de observação.
Ao imitar um adulto ela esta amadurecendo e se desenvolvendo. A zona proximal é fundamental nessa questão que ela imita alguém é a ajuda que ela precisa para ir amadurecendo como também copiar a escrita de alguém, levara ao aprendizado da escrita.
É muito importante a interação entre alunos, os alunos mais avançados podem ajudar os demais e assim vão se desenvolvendo uns com os outros. A criança costuma buscar nos adultos informações que necessitam.
Então tudo é uma fonte de informação e ajuda para a criança em seu desenvolvimento todos fazemos parte desse conjunto escolas, professores, alunos e família todos somos importantes para a educação e desenvolvimento. A criança sempre buscará auxilio de adultos e outros para se desenvolver.


O PAPEL DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


Para Vygotsky se o aprendizado impulsiona o desenvolvimento, então a escola tem um papel essencial na construção do ser psicológico.
O processo de aprendizagem na escola deve ser construído então, tomando como ponto de partida o nível de desenvolvimento real da criança.
Na escola o aprendizado é um resultado desejável é o próprio objetivo do processo escolar, a intervenção é um processo pedagógico privilegiado.
Para ele a imitação não é uma mera copia e sim a reconstrução individual daquilo que é observado nos outros, ele não toma a atividade imitativa como um processo mecânico, mas como uma oportunidade da criança realizar atividades que estejam alem de suas próprias capacidades.


As crianças costumam utilizar as interações sociais como forma de acesso a informação, por meio dos outros e não como resultado de um empenho individual.
Ao em vez de agirem apenas como observadores psicológicos agiam como elementos ativos numa situação de interação social, utilizando a intervenção como forma de criar material de pesquisa relevante.



BRINQUEDO E DESENVOLVIMENTO


Os brinquedos são considerados importantes para o desenvolvimento no processo de aprendizagem das crianças. Principalmente as que têm deficiência com os brinquedos, elas desenvolvem personalidade, emoções, informações.
Alguns brinquedos são relacionados para um nível de desenvolvimento em capacidade motora.
O professor e a escola devem trabalhar juntos na zona de desenvolvimento proximal. Ao trabalhar as funções que ainda estão se desenvolvendo o professor pode proporcionar ao aluno um desenvolvimento com um conteúdo mais completo.


Analisando a teoria de Vygotsky ele se preocupa com a sala de aula.
O principal componente inovador da teoria de Vygotsky é a incorporação de fatores sociais na formação de conceitos, Para ele os conceitos vão sendo formados individualmente por cada aluno até atingirem o estagio de desenvolvimento de cada um.
Por isso que o trabalho em grupo é muito importante. Eles aprendem a lidar com os sentimentos interagem, resolve conflitos e desenvolvem a imaginação e a criatividade para resolver problemas.
É necessário que o professor procure ampliar cada vez mais as evidencias da criança com o ambiente físico, com brinquedos, brincadeiras e com outras crianças.


 

A EVOLUÇÃO DA ESCRITA NA CRIANÇA


A questão da escrita na criança é bastante importante no conjunto das colocações de Vygotsky sobre desenvolvimento e aprendizado por duas razões, em primeiro lugar porque suas idéias sobre esse tema são extremamente contemporâneas, mesmo quando levamos em conta que foram produzidas aproximadamente oitenta anos.
Como a escrita é uma função culturalmente mediada,a criança que desenvolve numa cultura letrada está exposta aos diferentes usos da linguagem e ao seu formato,tendo diferentes concepção do seu uso e da sua compreensão.





Dentro do vasto programa de pesquisas do grupo de Vygotsky, Luria foi o colaborador que desenvolveu o estudo experimental sobre o desenvolvimento da escrita. Segundo Luria as crianças inicialmente imitavam o formato da escrita do adulto, produzindo apenas rabiscos mecânicos,sem nenhuma função instrumental,sem nenhuma relação com o conteúdo apresentado,esse tipo de escrita não ajudava a criança em sei processo de memorização.
Neste subtítulo Lev Vygotsky enfatiza a importância da criança assimilar certo número de técnicas que preparam o caminho para a escrita, técnicas que a capacitam e que tornaram mais fácil aprender o conceito e a técnica da escrita. Vygotsky finalmente deixa claro que o uso do método aplicado, não pode ser considerado de maneira independente dos conceitos ou das bases teóricas apresentadas por ele e por seus colaboradores.



ORIGENS DO PENSAMENTO E DA LÍNGUA DE ACORDO COM VYGOTSKY

Assim como no reino animal, para o ser humano pensamento e linguagem têm origens diferentes. Inicialmente o pensamento não é verbal e a linguagem não é intelectual. Suas trajetórias de desenvolvimento, entretanto, não são paralelas - elas cruzam-se. Em dado momento, a cerca de dois anos de idade, as curvas de desenvolvimento do pensamento e da linguagem, até então separadas, encontram-se para, a partir daí, dar início a uma nova forma de comportamento. É a partir deste ponto que o pensamento começa a se tornar verbal e a linguagem racional.
            Inicialmente a criança aparenta usar linguagem apenas para interação superficial em seu convívio, mas, a partir de certo ponto, estalinguagem penetra no subconsciente para se constituir na estrutura do pensamento da criança.

O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS E A FORMAÇÃO DE CONCEITOS


... Um problema deve surgir, que não
Possa ser solucionado a não ser que
Pela formação de um novo conceito
 (Vygotsky, 1962:55)


A partir do momento que a criança descobre que tudo tem um nome, cada novo objeto que surge representa um problema que a criança resolve atribuindo-lhe um nome. Quando lhe falta a palavra para nomear este novo objeto, a criança recorre ao adulto. Esses significados básicos de palavras assim adquiridos funcionarão como embriões para a formação de novos e mais complexos conceitos.
 

Pensamento, linguagem e desenvolvimento intelectual


De acordo com Vygotsky, todas as atividades cognitivas básicas do indivíduo ocorrem de acordo com sua história social e acabam se constituindo no produto do desenvolvimento histórico-social de sua comunidade (Luria, 1976). Portanto, as habilidades cognitivas e as formas de estruturar o pensamento do indivíduo não são determinadas por fatores congênitos. São, isto sim, resultado das atividades praticadas de acordo com os hábitos sociais da cultura em que o indivíduo se desenvolve. Conseqüentemente, a história da sociedade na qual a criança se desenvolve e a história pessoal desta criança são fatores cruciais que vão determinar sua forma de pensar. Neste processo de desenvolvimento cognitivo, a linguagem tem papel crucial na determinação de como a criança vai aprender a pensar, uma vez que formas avançadas de pensamento são transmitidas à criança através de palavras (Murray Thomas, 1993).
Para Vygotsky, um claro entendimento das relações entre pensamento e língua é necessário para que se entenda o processo de desenvolvimento intelectual. Linguagem não é apenas uma expressão do conhecimento adquirido pela criança. Existe uma inter-relação fundamental entre pensamento e linguagem, um proporcionando recursos ao outro. Desta forma a linguagem tem um papel essencial na formação do pensamento e do caráter do indivíduo.

PERCEPÇÃO, ATENÇÃO E MEMÓRIA


 



Esses três conceitos são extremamente importantes para o desenvolvimento do ser humano, através dessas percepções é feita a interação com o meio.
            A percepção é feita através dos sentidos, como a visão, o olfato, o tato, podemos ter o controle da percepção através da internalização da linguagem e dos significados culturalmente desenvolvidos. A percepção é feita de acordo com eventos e situações vividas, aonde guardamos essas informações, para que através delas possam ter a percepção dos objetos através de nossos símbolos.
            A atenção é feita através de mecanismos neurológicos, sendo que quando ocorre um processo de seleção das informações com as quais vai interagir, se não houvesse essa seletividade, a quantidade de informação seria tão grande e desordenada que seria impossível uma ação organizada do organismo no mundo. Quando escutamos nosso próprio nome, reagimos imediatamente, focalizando nossa atenção de forma não deliberada.
            A memoria natural, na espécie humana, refere – se ao registro não voluntário de experiências que, permite o acúmulo de informações e o uso dessas informações em momentos posteriores, na ausência das situações vividas. A memória mediada permite ao individuo controlar seu próprio comportamento, pro meio da utilização de instrumentos e signos que provoquem a lembrança do conteúdo a ser recuperado, de forma deliberada.


Integrantes:

Aline
Andrews
Ana Paula
Diana
Daiana
Ednéia
Elizete
Fabiana
Nicely
Tatiane